O estrategista de transportes Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do DNIT, visitou hoje, 13, o senador Confúcio Moura, presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura. Na década de 1990, ele colocou Rondônia no mapa nacional do transporte hidroviário ao estruturar o porto graneleiro do grupo Amaggi na Capital do estado.
“Pagot é um homem de logística e está muito preocupado com os corredores de grãos de transportes pela BR-364 e pela hidrovia do Madeira; é um visionário que acredita na viabilidade de uma ferrovia ligando toda a nossa região, conectando Mato Grosso, Rondônia, integrando com o Acre e, posteriormente até o Pacífico” – assim o senador Confúcio o apresenta.
O senador gostou muito da visita. Segundo disse, Pagot foi ao gabinete para solicitar a intercessão com o Ministério dos Transportes no sentido de bem conservar a BR-364.
Um modal se liga ao outro. “Mesmo com a concessão das obras de duplicação ainda em tratativas, ele sugere que o governo não descuide da manutenção da BR-364, pois a concessão e o início do trabalho demoram” – explicou Confúcio.
No ano passado, apenas no porto organizado de Porto Velho houve um movimento de cargas de 1,7 milhão de toneladas de grãos, das quais, 1,5 milhão de soja.
Pagot alertou o senador: “Se o Ministério parar, aí fica intrafegável o trecho rodoviário muito utilizado por transportadoras de grãos de todo o País.”
Na década de 1990, quando percebeu a necessidade de encontrar formas de escoar os grãos produzidos, a Amaggi inaugurou o Corredor Noroeste de Exportação. A iniciativa que fez emergir a posição de Porto Velho no cenário das exportações brasileiras foi um marco na história da companhia, além de uma solução logística inovadora para o transporte de grãos no Brasil.